Feira de Reciclagem e Sustentabilidade da UFRN
Sociedade Civil Organizada
07/08/2013Sobre o Projeto
Descrição
A Feira consiste numa exposição e oficinas de confecção, de peças utilitárias, obras de arte e outros objetos, confeccionados por artistas plásticos, designers, artesãos e arte-educadores que trabalham com materiais reaproveitados dos resíduos sólidos urbanos. A proposta utiliza-se dos princípios e fundamentos da Educação Ambiental, descritos no Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis, na busca da transformação de atitudes e práticas relacionadas aos impactos negativos causados ao ambiente nas atividades cotidianas da comunidade.
O que motivou a iniciativa
Com a implantação do Decreto 5.940/2006 na UFRN, em 2007, foi identificada na universidade uma grande quantidade de materiais recicláveis e/ou com possibilidade de reaproveitamento de forma utilitária e artística. Uma pesquisa na cidade identificou artistas, artesãos e educadores que, que, de forma criativa, transformavam resíduos sólidos urbanos em peças com alto valor agregado.
Principais resultados
Em funcionamento desde 2008, com a realização de, pelo menos, 4 edições anuais, a Feira reúne cerca de 21 artistas, educadores e artesãos, que, voluntariamente, expõem seus produtos e oferecem oficinas de confecção de peças com materiais recicláveis e/ou reaproveitáveis. A Feira atrai um público estimado em 5 mil visitantes por ano. Além disso, a socialização de experiências entre diversos segmentos, da academia e da sociedade, proporciona a construção de novos conhecimentos sobre produção e consumo responsável, contribuindo para a sustentabilidade do planeta.
Desafios Enfretados
Entre os maiores desafios estão o de superar a falta de recursos para ações de educação ambiental na universidade e nos órgãos de fomento; e romper com o descrédito da comunidade universitária e da sociedade sobre o valor do produto reciclado e/ou produzido com materiais reutilizados a partir de resíduos urbanos.
Lições aprendidas
O trabalho com educação ambiental exige tempo e dedicação; pressupõe visão sistêmica do mundo e da vida, compreender que tudo está ligado a tudo; e, acima de tudo, não se pode esquecer a lição do mestre Paulo Freire de trabalhar com amorosidade.
